(Inglês) Assim que o campo de concentração abriu, era 27 de abril, eu me lembro, nós deixamos San Francisco em um ônibus. Entramos [no ônibus] e logo que chegamos, percebemos que as crianças estavam apenas correndo como loucas, porque não existia uma estrutura, nenhum programa comunitário, nada, simplesmente nada. Estávamos todos preocupados com onde iríamos viver e de onde a refeição seguinte viria.

E então perguntei a alguns dos meus colegas do YMCA, do YMCA japonês que tínhamos formado em San Francisco, e eu disse, “Olha, nós temos que fazer algo para essas crianças”, e eles disseram, “Sim! Vamos fazer alguma coisa.” Assim como as pessoas do YMCA, fizemos o que precisava ser feito. Começamos o YMCA no campo de concentração sem chamá-lo de YMCA, então eu o chamava, “YMCA sem paredes, sem funcionários, apenas voluntários”, isso é tudo que você precisa, voluntários e do espírito. Eu chamo isso de “o poder e a magia do espírito YMCA”.

Aquilo entrou em ação imediatamente e dentro de poucos dias, fui até o diretor do projeto e eu disse: “Você nos permite fazer alguns telefonemas porque essas crianças causarão problemas se você não fizer algo, mantenha as crianças ocupadas.” E ele concordou, ele disse, “Você está certo.” Então fiz alguns telefonemas e em seguida, caminhões e carros de cargas de equipamentos usados ​​apareceram no campo de concentração. Começamos clubes de passatempo, programas, aulas, ligas, softball, basquete, quaisquer equipamentos que fôssemos capazes de obter... Começamos futebol. Assim, o nosso programa realmente ocorreu imediatamente.

Essa mesma ideia se espalhou para outros campos e o YMCA nacional se envolveu nesse momento e estabeleceu programas YMCA. Naquele tempo não podíamos chamá-lo de YMCA, mas depois fomos autorizados a chamá-lo de programa YMCA no campo de concentração.