Entrevistas
Amadurecendo e identidade (Inglês)
(Inglês) Eu cresci numa vizinhança ... Na minha escola, praticamente até a faculdade, só tinha brancos e asiáticos. E lá estava eu, o único negro na escola. Para dizer a verdade, ninguém fez estardalhaço algum sobre esse fato. Eu nunca me senti diferente. Eu era aceito como qualquer outro garoto. Surpreendentemente, eu nunca parei para pensar sobre isso até entrar para a faculdade, já que normalmente as crianças são muito honestas e podem dizer coisas sem pensar. Mas foi só na faculdade que a minha raça virou um assunto importante. As pessoas perguntavam, sabe, “Por que é que você fala assim?” – querendo dizer que eu não falava como um estereótipo de negro, tendo boa gramática – ou [perguntavam:] “Por que o seu rosto é assim?” Eles queriam saber o que eu era; por que o meu cabelo era liso, [coisas assim] que eu acho deixavam eles curiosos. Eu não tinha problemas com isso. Eu acho que eles estavam só curiosos. Eu nunca me dei conta que eu era diferente até a faculdade e acho que depois de um tempo [minha aparência e maneira de ser] viraram algo positivo porque eu era um pouquinho diferente de todos os outros. E eu acho que se isso fez alguma diferença, foi ter melhorado a minha vida porque eu tento – ou me sinto – como se tivesse as melhores qualidades de duas culturas e [por isso] eu tento combiná-las.
Data: 7 de fevereiro de 2000
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Entrevistado: John Esaki
País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum
Explore More Videos
Impacto de se assumir em sua família
(n. 1957) Juiz da Suprema Corte do Havaí.
Discover Nikkei Updates
Venha dar uma olhada nas novas e empolgantes mudanças no Descubra Nikkei. Veja o que há de novo e o que estará disponível em breve!