Entrevistas
Impressão do Japão na chegada (Inglês)
(Inglês) Bom, eu achei isso aqui horrível quando vim para cá pela primeira vez. Mas eu não tive escolha, e então tive que aguentar. Eu não tive problemas com o idioma. Bom, no começo nós ficamos – o meu pai não era o filho mais velho, então não tínhamos um lugar onde morar. O irmão dele, o irmão mais velho, tinha uma casa. E seus pais já haviam falecido. Por isso, primeiro a gente foi morar com o meu tio, o irmão do meu pai. Nós ficamos como hóspedes da casa por uma semana, mas depois de uma semana ... Naquela época, não havia nada para comer no Japão. Eles acabaram deixando a gente ficar numa casinhola – no celeiro que foi remodelado como habitação. Era uma casinhola de dois aposentos para uma família de 5 ou 6 pessoas. Eu acho que nós ficamos lá por um ano e meio. Eu fui à escola. Eu fui à escola japonesa – a escola pública. O meu pai trabalhava na estação – na estação de rádio – como intérprete para o RTO, a Empresa de Transportes Ferroviários (Railway Transportation Office) porque lá havia muitos militares americanos, especialmente perto de Yamaguchi, onde existia uma central prefeitural [Nota do tradutor: o equivalente seria uma instituição estadual ou municipal]. Por isso sempre tinha militares do governo e o pessoal do CIC estacionados por lá. E foi assim que meu pai foi trabalhar na estação. Depois de um ano e meio nos mudamos porque naquela época o trabalho na fazenda era muito difícil para nós porque não estávamos acostumados. Nós tínhamos que andar descalços, plantar arroz e depois colher o arroz. Agora, até os japoneses têm tratores, máquinas de plantar arroz, e eles podem fazer isso tudo com apenas um homem. Mas naquela época, até para plantar arroz, toda a comunidade tinha que se juntar para plantar arroz com a mão nos lamaçais.
Data: 11 de setembro de 2003
Localização Geográfica: Tóquio, Japão
Entrevistado: Art Nomura
País: Art Nomura, Finding Home.
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(1926 - 2012) Estudioso e professor de antropologia, liderou a fundação de estudos étnicos como disciplina acadêmica
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(n. 1942) Ceramista nippo-americano; mais de 30 anos morando no Japão.
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(n. 1964) Empresária californiana no Japão. Sucessora da avó que iniciou negócios no ramo de beleza no Japão.
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(n. 1964) Empresária californiana no Japão. Sucessora da avó que iniciou negócios no ramo de beleza no Japão.