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Sobre a vida a bordo do navio de imigração
Lembro-me muito bem do que aconteceu no navio. Havia dias de esportes e coisas como peças escolares. Havia algo como uma escola e todos cantavam músicas juntos. Tenho apenas 5 anos. Ainda não frequentei a escola primária, então tudo que me lembro são coisas do jardim de infância, como cantar juntos e correr.
Além disso, as refeições a bordo do navio eram tão grandes que eu não conseguia terminar todas. A dieta do Japão em 1952 era extremamente pobre, mas no navio nos serviram três banquetes. Minha mãe estava grávida e enjoada, então não conseguia comer muito, mas lembro que a comida do navio era muito nutritiva.
Quando o navio chegou a Los Angeles, foi logo após a guerra, então nenhum japonês foi autorizado a desembarcar lá. Porém, desde os cinco anos, segui o lado do marinheiro e desci as escadas, e fui o único a pisar em terras americanas. Gritaram muito comigo, mas me lembro disso.
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Entrevistado: Yoko Nishimura
País: Museu Nacional Nipo-Americano, Watase Media Arts Center
Entrevistados
Nasceu em 1948, na Província de Nagano e imigrou para o Brasil com sua família aos cinco anos de idade. Atualmente, possui um escritório de advocacia em São Paulo, é professor doutor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Assistente Especial da Universidade de Meiji, professor visitante da Faculdade de Direito da Universidade de Musashino. Presidente do CIATE – Centro de Informação e Apoio ao Trabalhador no Exterior – desde a sua fundação em 1992. Conselheiro para a América Latina da Japan Society for the Promotion of Science (JSPS), membro da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). Tem atuação reconhecida como líder da comunidade nipo-brasileira, colaborando em diversas atividades como a melhoria das condições de trabalho dos decasséguis brasileiros, bem como o suporte à educação das crianças nikkeis. (Maio de 2021)